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Ação de Retificação de Nome e Gênero

Para ajudar pessoas trans a terem os nomes retificados na certidão de nascimento, vai rolar um serviço gratuito promovido pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo no dia 1 de setembro, no estacionamento do teatro da universidade (próximo ao cinema).

Todas as pessoas que tem interesse, devem fazer a pré-inscrição para cadastro até o dia ✳️ 28 de agosto, e comparecer no dia da ação para levar os documentos solicitados no formulário.

A Defensoria Pública estará presente para realizar atendimento, tirar dúvidas e instruir os próximos passos, garantindo a gratuidade do processo.

Com a potência das que foram silenciadas num país construído em cima da escravidão e do apagamento histórico dos povos indígenas e africanos, vamos falar sobre narrativas anticoloniais e provocar a reflexão: “Brasil, é possível descolonizar a independência? Findar o marco zero e o mito da democracia racial? Decolonizar os povos originários?”

Em tempos de domínios e rupturas midiáticas, a tela nada mais é do que um território onde as relações de poder estão diretamente ligadas à construção simbólica do imaginário coletivo social. Pensando sobre isso, a mesa “Corpos em disputa e o cinema decolonial” vai refletir sobre a representação das nossas corpas na cena audiovisual comercial e independente, e de que forma o cinema contemporâneo pode contribuir para a legitimação de práticas decoloniais nesses espaços.

No painel “Trajetórias negríndias femininas e práticas de resistência na arte” buscaremos conhecer um pouco dos caminhos de quatro mulheres que produzem arte a partir de diferentes olhares e movimentos. Em uma roda, elas irão trocar e tecer sobre suas trajetórias, seus corpos, territórios, práticas de resistência e algumas sementes preciosas de suas cestas de vida.

A Lei Maria da Penha é um verdadeiro marco na história da luta pelos direitos das mulheres no Brasil e no mundo. Mas e depois da Lei Maria da Penha? O que acontece com essas mulheres? Qual a real situação das vítimas de violência doméstica que acionam o direito à proteção e fazem denúncias contra seus agressores
respaldadas por essa Lei? 
 
Tendo a tela como território, lugar de afirmação de pluralidade e de representação dos imaginários possíveis, a masterclass ministrada por Lorenna Montenegro é um espaço para discutir sobre a construção das narrativas audiovisuais a partir de experiências do cinema e do streaming que envolvam personagens afirmativas em obras roteirizadas por profissionais pretes, indígenas e queers.
 
Como o gênero melodrama se reconfigura na narrativa audiovisual servindo como uma arma decolonial para uma nova linguagem cinematográfica que evoca um outro caminho: da escassez à fonte originária. 
 

A cena independente é muitas vezes o único caminho possível para a maior parte dos realizadores e produtores de conteúdo no Brasil, por isso, a importância de se refletir sobre seus modelos de negócio e de produção possíveis.

Durante o workshop, vamos refletir sobre como a produção se relaciona com os outros departamentos de uma produção audiovisual durante todas as etapas de realização.

A palestra vai acontecer a partir das 13h e será apresentado o movimento “Aliança Sem Estereótipos” e a “Pesquisa Todes”, que mapeou como gênero e raça são representados pela publicidade e o audiovisual no Brasil.