Credenciamento
Painel 1
Depois da Lei Maria da Penha
A Lei Maria da Penha é um verdadeiro marco na história da luta pelos direitos das mulheres no Brasil e no mundo. Mas e depois da Lei Maria da Penha? O que acontece com essas mulheres? Qual a real situação das vítimas de violência doméstica que acionam o direito à proteção e fazem denúncias contra seus agressores respaldadas por essa Lei?
Jucileia Santos Ribeiro
Participante do Fórum Municipal de Saúde Mental Infantojuvenil, militante da luta antimanicomial, atualmente comanda o LIBERTAS – rede de apoio a mulheres vítimas de violência doméstica. Mulher, negra, mãe e empreendedora, Jucileia foi vítima de uma relação abusiva por 14 anos. Após mais de uma década, conseguiu interromper o ciclo da violência e ,hoje, ajuda outras mulheres a terem independência financeira com intuito de incentivá-las a sair de relações abusivas.
Jacqueline Moraes
Ex-camelô, Jacqueline é a primeira mulher preta e da preferia a ocupar o Governo do Espírito Santo, tendo sido Vice-Governadora do Espírito Santo de 2019-2022. Atualmente é Secretária de Estado de Políticas para as Mulheres do Espírito Santo.
Andréa Magalhães
É formada em Direito pela Universidade Cândido Mendes, pós-graduada pela UERJ, pós-graduada em Ciências Penais e Segurança Pública, pela Universidade de Vila Velha. É Delegada da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo, tendo atuado na Delegacia de Atendimento à Mulher de São Mateus e foi plantonista no Plantão Especializado de Atendimento à Mulher. Atualmente, é Delegada da Central de Flagrantes, atendendo a todo o Estado do Espírito Santo.
Rosely Maria da Silva Pires
Professora da UFES, Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da UFF. Coordenadora do programa de extensão da UFES e pesquisa, de acolhimento a vítimas e encaminhamento das denúncias das violências contra mulheres, Fordan: cultura no enfrentamento às violências. Coordenadora do projeto Mulheres na Ciência/FAPES (2022-2023) com a produção de aplicativo para denúncia da violência contra mulheres negras e de periferia.
Elaine Silva
Elaine Silva é jornalista, editora-chefe da Redação A Gazeta/ CBN/ Gazeta Online, onde trabalha desde 1999. Ela já exerceu as funções de repórter, editora de economia, macro editora de economia e editora-executiva. Também atuou na Vale e na Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV).
Workshop 1
Cena independente: desvendando a produção no audiovisual
Durante o workshop, vamos refletir sobre como a produção se relaciona com os outros departamentos de um produto audiovisual durante todas as etapas de realização, desde a ideia inicial, passando pelo projeto executivo e pelos mecanismos de captação possíveis, até a organização pessoal e logística nos sets de filmagem. Todo corre que precisamos pensar de forma coletiva enquanto equipe para fazer nossa história acontecer.
Ursula Dart
Sócia fundadora da Ladart Filmes, traz em seu currículo obras como produtora executiva, diretora e diretora de fotografia. É graduada em Direito, Mestra em Comunicação e Territorialidades (UFES) e Especialista em Documentário Criativo pela Universidade Autônoma de Barcelona.
Melina Galante
Melina Galante é realizadora e roteirista, graduada em Cinema e Audiovisual pela UFES. Dirigiu os documentários Desfragmentos (2014) e Lá não Venta Como Venta Aqui (2017), e a ficção O Quadro (2019). Fez parte do Grupo de Pesquisa em Cultura Audiovisual e Tecnologia (CAT/UFES), se dedicando aos estudos de narrativas seriadas, do coletivo de dramaturgia Elas Tramam e foi editora no site Séries Por Elas. Compõe a atual diretoria da ABD Capixaba, além de produzir festivais e mostras de cinema e ministrar oficinas na área do audiovisual.
Credenciamento
Workshop 2
Melodrama Decolonial: Ebó de palavras
Como o gênero melodrama se reconfigura na narrativa audiovisual servindo como uma arma decolonial para uma nova linguagem cinematográfica que evoca um outro caminho: da escassez à fonte originária.
Clara Anastácia
Clara Anastácia nasceu na Pavuna, subúrbio do RJ e é roteirista e escritora. Autodidata, vem desenvolvendo trabalhos que visam à inclusão e à diversidade. Na Netflix, a diretora integrou o Colaboratório Criativo de 2021, um projeto que seleciona os melhores jovens criadores negros do Brasil. Publicou pela FLUP-RJ o conto “é preciso derramar leite”, uma releitura do livro “Quarto de despejo”, da escritora Maria Carolina de Jesus. O premiado filme ESCASSO é sua estreia como realizadora audiovisual. É criadora do conceito Melodrama Decolonial.
Abertura da 2A Mostra CineMarias
Agradecimentos + apresentação Manifesto CineMarias 2023 com compositoras
Lançamento
Websérie BRAVAS
Lançamento inédito de BRAVAS, a primeira websérie realizada pelo CineMarias, que destaca a trajetória pessoal, profissional e as histórias inéditas de lideranças e identidades femininas capixabas que transformaram os lugares que atuam, sendo pioneiras para a inclusão de outras mulheres em seus mercados de trabalho e atuação. Uma provocação sobre os desafios, as conquistas e a presença ou ausência feminina nesses espaços.
Sessão CineMarias
Lançamento filmes CineMarias
Lançamento dos filmes-poesia inéditos realizados em 2023, durante as edições do LAB CineMarias. Vamos conhecer as narrativas de quatro obras realizadas por 50 alunas que realizaram seus curtas-metragens inspirados em denúncias da Lei Maria da Penha, em suas próprias histórias e vivências pessoais e a partir disso fabularam novos futuros possíveis por meio da arte.
Filmes
Morada – 7’
Sinopse: Mulheres de muitas fases, cores e formas. Sendo no individual persistentes e perseverantes. Com essências extraordinárias e brilhantes vinculadas aos seus propósitos, cuidando e apoiando umas as outras porque se não fizerem, ninguém o fará.
Identidades – 6´25’’
Sinopse: Num universo de múltiplas identidades, elas se refazem a partir das violências. E após a quebra dos muros criados como barreiras internas, se reencontram numa realidade de afetos e curas individuais e coletivas, vivendo a experiência de serem livres.
Afroar – 4’40’’
Sinopse: Sete mulheres se reconhecem e encontram em si mesmas força e união através de suas ancestralidades e seus desejos de liberdade.
Retalhos – 5’20’’
Sinopse: Transmutação a partir dos encontros da dororidade do ser mulher.
Bate-papo
Com realizadoras CineMarias
Gabriela Alves
Professora do Departamento e do Mestrado em Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo – UFES. Doutora em Comunicação e Cultura (Eco/UFRJ), onde também concluiu Pós doutorado. Integra o grupo de pesquisa CIA (Comunicação, imagem e afeto/CNPq) e o LapVim (Laboratório de pesquisas sobre enfrentamento à violência contra mulheres/Ufes). Desenvolve pesquisas sobre audiovisualidades e claustros femininos. Realizadora audiovisual.